A acne é uma das condições de pele mais comuns no mundo, afetando pessoas de todas as idades. Apesar de não representar um risco grave à saúde, ela pode ter um impacto significativo na autoestima e na qualidade de vida de quem convive com suas manifestações, especialmente quando se torna persistente ou inflamatória.
Neste artigo, vamos explicar o que é, seus diferentes tipos, as principais causas e, claro, as opções de tratamento — incluindo alternativas manipuladas com ativos específicos.
O QUE É ACNE?
A acne é uma inflamação dos folículos pilossebáceos — as estruturas da pele que envolvem os poros e glândulas sebáceas. Seu nome científico é acne vulgaris, e ela se caracteriza pela formação de cravos, espinhas, pústulas e, nos casos mais graves, nódulos e cistos profundos.
Embora seja mais frequente na adolescência, devido às alterações hormonais típicas desse período, ela também pode surgir na fase adulta, especialmente em mulheres, por questões hormonais, estresse ou uso de cosméticos inadequados.
TIPOS DE ACNE
Nem toda acne é igual. Ela pode se manifestar de diferentes formas, e entender os tipos ajuda a buscar o tratamento adequado:
1. Acne comedoniana
É o tipo mais leve e comum. Caracteriza-se pela presença de cravos abertos (pontos pretos) e fechados (pontos brancos), sem inflamação.
2. Acne pápulo-pustulosa
Nesse estágio, além dos cravos, surgem espinhas com pus (pústulas) e caroços avermelhados (pápulas), sinal de que já há um processo inflamatório.
3. Acne nódulo-cística
Mais grave, forma lesões profundas e dolorosas, como cistos e nódulos, que podem deixar cicatrizes permanentes se não forem tratadas corretamente.
4. Acne conglobata
É uma forma severa e rara de acne inflamatória, que acomete áreas extensas do corpo e costuma exigir acompanhamento dermatológico intensivo.
PRINCIPAIS CAUSAS
A acne é multifatorial, ou seja, pode ser desencadeada por uma combinação de fatores. Veja os mais comuns:
Excesso de oleosidade
A pele naturalmente produz sebo, mas em excesso, ele obstrui os poros e cria um ambiente propício para proliferação de bactérias.
Alterações hormonais
Hormônios como a testosterona (também presente em mulheres) estimulam a produção de sebo, o que explica a acne na puberdade, ciclo menstrual, gravidez ou uso de anticoncepcionais.
Presença da bactéria Cutibacterium acnes
Essa bactéria vive normalmente na pele, mas em ambientes com poros obstruídos e excesso de óleo, ela se multiplica e desencadeia inflamação.
Uso de produtos inadequados
Maquiagens, hidratantes e filtros solares comedogênicos — que obstruem os poros — podem piorar o quadro.
Fatores emocionais e estresse
O estresse influencia na liberação de hormônios como o cortisol, que podem agravar a oleosidade da pele e desencadear ou piorar a acne.
ACNE NA VIDA ADULTA: NÃO É SÓ COISA DE ADOLESCENTE
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, cerca de 40% das mulheres acima dos 25 anos podem apresentar acne adulta. Ela tende a aparecer principalmente na região do queixo, mandíbula e pescoço, e está frequentemente ligada a oscilações hormonais ou ao uso de cosméticos.
A boa notícia é que hoje existem tratamentos personalizados e eficazes para todos os tipos de acne — inclusive os casos adultos persistentes.
COMO TRATAR A ACNE
O tratamento depende do grau da inflamação, da idade do paciente, do tipo de pele e da causa envolvida. Ele pode incluir:
Cuidados diários com a pele
Limpeza com sabonetes adequados para pele oleosa, uso de tônicos adstringentes e protetor solar oil-free são fundamentais. Embora essenciais, esses cuidados por si só costumam ser insuficientes nos casos moderados a graves.
Ativos tópicos manipulados
Produtos manipulados permitem personalizar fórmulas com ativos que atendem às necessidades específicas da pele. Ingredientes como:
- Ácido salicílico: ajuda na esfoliação e desobstrução dos poros.
- Peróxido de benzoíla: tem ação antibacteriana eficaz, mas pode causar ressecamento e irritação em peles sensíveis.
- Niacinamida: atua como anti-inflamatório e auxilia na redução da vermelhidão.
- Retinóides: renovam a pele, mas exigem atenção com a exposição solar.
Aproveite e conheça o Acnebiol em Gel, com sua combinação de princípios ativos que ajudam a controlar a oleosidade e inflamações da pele com tendência à acne, promovendo ação anti-inflamatória e seborreguladora. Clique aqui e saiba mais.
Tratamentos orais
Nos casos mais intensos, o dermatologista pode indicar antibióticos, anticoncepcionais hormonais (no caso de mulheres) ou isotretinoína. Esses tratamentos são eficazes, mas podem exigir acompanhamento rigoroso e apresentar efeitos colaterais importantes, como ressecamento extremo, alterações no colesterol ou contraindicações durante a gravidez.
Laser, peeling e microagulhamento
Esses procedimentos são indicados para reduzir marcas e cicatrizes, com bons resultados em clínicas especializadas. No entanto, costumam ter um custo mais elevado e exigem múltiplas sessões para efeito prolongado.
CUIDADOS EXTRAS: O QUE EVITAR
Ao cuidar da pele, é essencial conhecer os fatores que influenciam a acne e os hábitos que podem fazer a diferença no tratamento:
- Não esprema cravos e espinhas: isso pode causar inflamações mais intensas e deixar cicatrizes;
- Evite lavar o rosto em excesso: isso remove a proteção natural da pele e estimula ainda mais a produção de óleo;
- Fique atento à alimentação: embora a relação não seja direta, alimentos com alto índice glicêmico podem piorar quadros inflamatórios.
CONCLUSÃO
A acne pode parecer apenas uma questão estética, mas seus impactos emocionais e sociais são reais. A boa notícia é que, com o avanço dos tratamentos e a personalização das fórmulas manipuladas, é possível prevenir e controlar de forma eficiente e segura.
Entre as alternativas, os produtos manipulados se destacam por reunirem ativos eficazes, aplicados de forma prática e personalizada, com menor risco de efeitos colaterais mais severos. Se você convive com este problema, o ideal é buscar acompanhamento com um dermatologista e buscar soluções de confiança, pensadas para o seu tipo de pele.
Fontes: Tua Saúde | Portal Drauzio Varella | Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD)
Imagem de Freepik