A vitamina D é a única produzida a partir da exposição à luz solar, por isso, também é conhecida como “Vitamina do Sol”. Estudos demonstram que os raios UVB é que ativam a síntese dessa substância pelo próprio organismo, com uma exposição diária de 10 a 15 minutos, sendo esse hábito capaz de fornecer 90% das necessidades das suas necessidades. Os outros 10% ficam por conta da alimentação, sendo indicado o consumo principalmente de peixes como salmão, atum, sardinha e arenque.
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IMPORTÂNCIA DA VITAMINA D
A vitamina D é primordial para a saúde, atuando principalmente como reguladora do metabolismo ósseo e na prevenção de algumas doenças. Apesar de ficar conhecida como vitamina, na verdade trata-se de um pró-hormônio, e especialistas apontam para a importância da manutenção de seus níveis recomendados.
Assim, esse nutriente é fundamental para a obtenção de ossos fortes, regulando a quantidade de cálcio e fósforo em nosso organismo. Estudos e pesquisas também sugerem seus benefícios para a saúde dos músculos, incluindo o coração, sistema imunológico, prevenção do diabetes, prevenção de doenças autoimunes e também de alguns tipos de câncer. Além disso, a manutenção de seus níveis é indispensável para uma gestação mais segura. Cerca de 50% das mulheres grávidas apresentam deficiência do nutriente, em diferentes graus, sendo consensual a necessidade de suplementação nesses casos, atendendo as necessidades da mãe, e também do feto, o qual depende exclusivamente da vitamina D materna.
VITAMINA D BAIXA – O QUE CAUSA E COMO TRATAR
Além da osteoporose e maior suscetibilidade a fraturas, estudos indicam que a falta de vitamina D pode estar relacionada ao desenvolvimento de doenças como diabetes mellitus insulinodependente, doença inflamatória intestinal, esclerose múltipla e lúpus, por exemplo.
Por isso, é importante ficar atento aos sinais e sintomas, além de realizar exames de rotina para identificar qualquer alteração. Confira alguns sinais relacionados à Vitamina D baixa:
- Dores nos ossos, músculos e costas;
- Sensação de fadiga;
- Espasmos musculares,
- Adoecimento frequente;
- Queda de cabelo;
- Cicatrização lenta de ferimentos;
- Sintomas depressivos.
Em contrapartida, algumas pessoas podem ser assintomáticas, ficando ainda mais expostas à possibilidade do desenvolvimento de doenças relacionadas, por não notarem que algo está errado.
VITAMINA D3 (COLECALCIFEROL) PARA SUPLEMENTAR
A Vitamina D3 (colecalciferol) é um suplemento indicado para ajudar na normalização dos níveis desse nutriente, sendo esta a sua forma mais ativa e recomendada para a reposição. O cálculo para a dosagem da suplementação normalmente é feito em UI (Unidades Internacionais), em que cada 1 mcg equivale a 40 UI. Desta forma, a recomendação do médico pode ser de Vitamina D 5000 UI, 10000 UI, 50000 UI, por exemplo, de acordo com a necessidade de cada indivíduo. O tempo de suplementação também deve ser orientado pelo profissional que está fazendo a prescrição.
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FIQUE DE OLHO NA PREVENÇÃO
A deficiência de vitamina D é apontada como um problema mundial, ocorrendo em taxas elevadas nas mais variadas faixas etárias no Brasil. Com isso, os cuidados preventivos devem ser tomados desde cedo, entre eles manter a exposição solar de 15 minutos ao dia, priorizar uma alimentação balanceada e que contemple alimentos aliados da absorção dessa vitamina, além de garantir a realização de exames de rotina para detectar precocemente qualquer alteração.
A concentração de Vitamina D no organismo é detectada a partir de exame de sangue específico para essa finalidade (exame de hidroxivitamina D ou 25(OH)D), o qual pode ser solicitado pelo médico em uma consulta de rotina. Sendo detectada a deficiência do nutriente, é indicada a suplementação para que sejam normalizados seus níveis.
Fontes Consultadas: Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) | Instituto Nacional da Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente | Hospital Sírio-Libanês | Guia da Farmácia | Manual MSD.
